A tão conhecida Capoeira, que é vista nas ruas e ladeiras de Salvador, tem a sua história relacionada à opressão e cultura. Assim surge essa dança ou arte marcial, como queiram chamar.
A escravidão no Brasil teve inicio por volta de 1538 e com a vinda desses africanos os costumes trazidos na bagagem eram uma forma de minimizar o sofrimento no Novo Mundo. Os rituais religiosos e danças comemorativas feitas na terra natal já mostravam os primeiros passos que iriam culminar na Capoeira. O surgimento real dela acontece logo depois das primeiras fugas de escravos. Dessa forma, os fugitivos necessitavam de algo que os defendesse e lhes desse a habilidade de atacar os “capitães-do-mato”. E com movimentos de ginga, saltos e chutes a antes dança comemorativa ganha caráter de luta. A eficácia da Capoeira veio em forma de vitória nas diversas batalhas, seja em relação à opressão social da época ou em Guerras como a do Paraguai.
O nome mundialmente conhecido tem origem nas “capoeiras”, ou terrenos que tiveram o mato queimado e apresentam a sua vegetação crescente. E eram nesses espaços que os escravos tinha condições favoráveis na hora de lutar em prol da liberdade e da vida. A Capoeira teve tanta influência na época da escravidão e nos anos que seguiram após a abolição, que chegou a ser proibida sob pena de prisão ou até deportação. Sendo os seus praticantes considerados desocupados e desordeiros.
A diversidade existente na Bahia também está inserida na capoeira, que possui duas variações de estilos de luta, musicas e cantos. O primeiro estilo da capoeira surge junto com seu desenvolvimento durante a escravidão. A capoeira Angola, como é conhecida, corresponde a uma das características da cultura africana Bantu, que são alguns de seus rituais religiosos. O jogo de capoeira Angola é recheado de sagacidade, mandinga e elegância de movimentos que seguem o ritmo tocado pela orquestra. Um dos mestres mais conhecidos da capoeira Angola é Vicente Ferreira Pastinha – o Mestre Pastinha. Discípulo do mestre africano Benedito, Pastinha dedicou sua vida aos ensinamentos da capoeira em sua academia no Pelourinho (Centro Esportivo de Capoeira Angola), se dedicou, sobretudo a desfazer o preconceito em relação a capoeira incrustado na sociedade.
Na década de 30 aqui na Bahia, Manoel dos Reis Machado – o Mestre Bimba – após 14 anos cercado com os ensinamentos da capoeira Angola, tendo em vista as falhas desta modalidade, decide criar a Luta Regional Baiana. E hoje a conhecida Capoeira Regional é uma linha aperfeiçoada da capoeira Angola, com cerca de 52 golpes. Foi o mestre Bimba que através na sua nova linha de ensino da capoeira, conseguiu incluir a mulheres e posteriormente pessoas brancas e de outras classes sociais. Ele também exigia que os seus capoeiras estivessem trabalhando ou estudando, exigiu até quem todos jogassem com uniforme branco, como forma de higiene.
A trajetória da Capoeira mostra que ela foi mais uma forma dos escravos e seus descendentes afirmarem sua identidade e cultura numa sociedade preconceituosa. O mais novo Patrimônio Cultural Brasileiro é praticado nas ruas do Centro Histórico, onde existem diversas academias, bem como na tradicional roda de capoeira no Mercado Modelo e em todo o resto da cidade existe uma academia ou um grupo de capoeira esperando de braços abertos os novos e velhos adeptos.
A escravidão no Brasil teve inicio por volta de 1538 e com a vinda desses africanos os costumes trazidos na bagagem eram uma forma de minimizar o sofrimento no Novo Mundo. Os rituais religiosos e danças comemorativas feitas na terra natal já mostravam os primeiros passos que iriam culminar na Capoeira. O surgimento real dela acontece logo depois das primeiras fugas de escravos. Dessa forma, os fugitivos necessitavam de algo que os defendesse e lhes desse a habilidade de atacar os “capitães-do-mato”. E com movimentos de ginga, saltos e chutes a antes dança comemorativa ganha caráter de luta. A eficácia da Capoeira veio em forma de vitória nas diversas batalhas, seja em relação à opressão social da época ou em Guerras como a do Paraguai.
O nome mundialmente conhecido tem origem nas “capoeiras”, ou terrenos que tiveram o mato queimado e apresentam a sua vegetação crescente. E eram nesses espaços que os escravos tinha condições favoráveis na hora de lutar em prol da liberdade e da vida. A Capoeira teve tanta influência na época da escravidão e nos anos que seguiram após a abolição, que chegou a ser proibida sob pena de prisão ou até deportação. Sendo os seus praticantes considerados desocupados e desordeiros.
A diversidade existente na Bahia também está inserida na capoeira, que possui duas variações de estilos de luta, musicas e cantos. O primeiro estilo da capoeira surge junto com seu desenvolvimento durante a escravidão. A capoeira Angola, como é conhecida, corresponde a uma das características da cultura africana Bantu, que são alguns de seus rituais religiosos. O jogo de capoeira Angola é recheado de sagacidade, mandinga e elegância de movimentos que seguem o ritmo tocado pela orquestra. Um dos mestres mais conhecidos da capoeira Angola é Vicente Ferreira Pastinha – o Mestre Pastinha. Discípulo do mestre africano Benedito, Pastinha dedicou sua vida aos ensinamentos da capoeira em sua academia no Pelourinho (Centro Esportivo de Capoeira Angola), se dedicou, sobretudo a desfazer o preconceito em relação a capoeira incrustado na sociedade.
Na década de 30 aqui na Bahia, Manoel dos Reis Machado – o Mestre Bimba – após 14 anos cercado com os ensinamentos da capoeira Angola, tendo em vista as falhas desta modalidade, decide criar a Luta Regional Baiana. E hoje a conhecida Capoeira Regional é uma linha aperfeiçoada da capoeira Angola, com cerca de 52 golpes. Foi o mestre Bimba que através na sua nova linha de ensino da capoeira, conseguiu incluir a mulheres e posteriormente pessoas brancas e de outras classes sociais. Ele também exigia que os seus capoeiras estivessem trabalhando ou estudando, exigiu até quem todos jogassem com uniforme branco, como forma de higiene.
A trajetória da Capoeira mostra que ela foi mais uma forma dos escravos e seus descendentes afirmarem sua identidade e cultura numa sociedade preconceituosa. O mais novo Patrimônio Cultural Brasileiro é praticado nas ruas do Centro Histórico, onde existem diversas academias, bem como na tradicional roda de capoeira no Mercado Modelo e em todo o resto da cidade existe uma academia ou um grupo de capoeira esperando de braços abertos os novos e velhos adeptos.